A Avaliação Sensorial de Nottingham foi elaborada na Inglaterra, em 1991, por Lincoln et al., com o objetivo de identificar os déficits sensoriais em indivíduos pós-AVC e monitorar a sua recuperação. Trata-se de um instrumento de avaliação das modalidades sensoriais protopáticas e epicríticas, o qual revelou boa confiabilidade intra-examinador, porém pobre confiabilidade inter-examinador após avaliação de hemiparéticos. Dessa forma, em 1998, o mesmo foi submetido à redução de itens e a novo exame de confiabilidade no seu país de origem, e foram encontrados níveis aceitáveis de confiabilidade inter-examinador. A Avaliação Sensorial de Nottingham destaca-se das demais medidas de avaliação sensorial por testar todos os segmentos corporais e por não exigir materiais de alto custo para sua aplicação, sendo uma avaliação de grande aceitação. Entre os equipamentos necessários para a aplicação desta avaliação estão objetos simples como caneta, lápis, moedas, esponja, flanela, tesoura, pente, copo e xícara, o que demonstra a simplicidade do teste, sem, entretanto, minimizar sua eficiência.
– O Instrumento: Avaliação Sensorial de Nottingham
– Validade, concordância e confiabilidade da versão brasileira: Validade e Concordância da Avaliação Sensorial de Nottingham